Inauguro, finalmente, o meu novo projeto.
Há algum tempo tenho o desejo de começar um blog.
Junto a esse desejo, a idéia de pesquisar, escrever e publicar artigos relacionados ao meu trabalho sempre me agradou.
Algumas pendengas técnicas de desenvolvimento do site adiaram a inauguração.
Mas, o mais difícil mesmo, depois de tudo pronto, foi ter clareza sobre o quê escrever no post de estréia.
Eu sabia o que escrever a partir do segundo post, mas não no primeiro. Até admitir e acolher a relevância de me apresentar, dizer quem sou eu, contar brevemente a minha história, o que eu faço, por quê decidi começar o blog, para quem eu vou escrever, o que eu vou abordar e como você poderá caminhar comigo nesta nova fase.
Olá, eu sou
o Antônio Carlos dos Santos Ferreira Júnior ou, para abreviar, o Antônio Ferreira.
Na escola eu era o Antônio Carlos. Fora dela, o Júnior.
Imagina escrever diariamente esse nome, que mais parece um parágrafo, no cabeçalho dos cadernos da escola…
Às vezes um amigo me chamava de Dom Pedro quando queria zoar a lonjura do meu nome.
Naquela época, Antônio era nome de velho.
Bem, eu sou o Antônio, sou casado com a Mônica, sou pai da Alice e da Maria.
Em fevereiro de 2023 faço quarenta anos.
É verdade o que o meu pai costuma dizer: a vida passa rápido.
A minha história com a psicologia começou muito antes deu ter entrado para faculdade.
Minha trajetória universitária terminou em 2010, quando me formei pela Famath, uma faculdade local da cidade de Niterói, no estado do Rio.
Em 2023 completarei treze anos trabalhando como psicoterapeuta.
Três momentos decisivos me fizeram, mais do que escolher uma profissão, iniciar uma longa jornada com a psicologia.
Estes três momentos definiram a minha escolha
O primeiro momento foi
quando eu descobri um livro na biblioteca da escola sobre assuntos um tanto estranhos.
O que me despertou o interesse por temas sobre ufologia, fenômenos paranormais e esoterismo.
Eu tinha uns doze anos quando comecei a colecionar revistas especializadas e a ler alguns livros sobre o assunto.
Foi quando eu percebi que havia algo misterioso na realidade, algo além daquela realidade cotidiana, e tive notícia da tentativa de conhecimento dessa realidade misteriosa.
Na mesma época li o livro O diário de um Mago, do Paulo Coelho, e fiquei maravilhado com a história do personagem em plena busca pelo sentido espiritual da vida.
O segundo momento foi
quando eu participei do projeto de radiestesia terapêutica da professora de química para a feira de ciências no segundo ano do ensino médio.
Utilizamos a técnica para analisar e tratar os aspectos energéticos do campo vibracional humano.
Muito esoterismo new age, não?
A técnica era posicionar um pêndulo sobre pontos estratégicos do corpo.
A partir da velocidade e do sentido do movimento, obtínhamos as informações sobre a qualidade energética desses pontos.
Dependendo do resultado, era utilizado uma essência floral correspondente para harmonizar o que estivesse desarmonizado.
Essa foi a minha primeira experiência de cuidado terapêutico.
A primeira vez que, aplicando uma técnica terapêutica, tive resultados benéficos para os outros.
Assim, no ano seguinte, eu prestei vestibular para psicologia, passei para a Universidade Católica de Petrópolis, mas não pude ingressar.
O terceiro e último momento que confirmou e intensificou a escolha
também poderia ser chamado de início do grande drama.
Esse drama durou mais de quinze anos, deixando marcas profundas na minha família primária.
Esse foi o acontecimento que me impeliu a ingressar na faculdade e começar o curso de psicologia.
Foi toda uma situação de maldade banal, à brasileira.
Calúnia, difamação, atentado contra a honra, despesas infindáveis com advogados, audiências com juiz, medo, muita raiva e tristeza.
Tudo motivado pela paixão preferida dos brasileiros: a mesquinharia invejosa.
Meus pais, principalmente minha mãe, embirutaram e começaram a afundar em depressão.
Então, eu disse a mim mesmo que encontraria as respostas e as soluções para aquele inferno.
Dois anos depois do início da confusão eu comecei a graduação.
No primeiro dia de aula a coordenadora perguntou aos calouros o porquê de termos escolhido cursar psicologia.
A minha resposta foi: eu quero ajudar as pessoas com os seus sofrimentos.
Foi uma resposta sincera.
Pra quê raios começar um blog?
Bem, como dito acima, é um desejo antigo.
E junto a esse desejo a possibilidade de pesquisar, escrever e publicar artigos relacionados ao meu trabalho muito me agrada, mesmo.
Hoje eu não tenho dúvidas sobre o blog ser o ambiente virtual mais adequado para a criação de conteúdo escrito na internet.
Nunca deixou de ser, na verdade.
Redes sociais são para entretenimento, não para conteúdos mais trabalhados, com mais compromisso pessoal daquele que escreve.
O blog gera um ritual muito mais interessante para ler o conteúdo que você gosta.
A depender da sua idade, você nem conhece esses rituais.
Imagine o aroma do café ou do chá espalhando-se pela casa, você ligando seu computador para acessar o blog.
Sem o frenesi das redes, sem a compulsão por conteúdo fastfood, sem celular…
Somente o repouso, e a serenidade do início do dia.
E a leitura tranquila do artigo recém publicado acompanhada da sua bebida quente favorita.
Todo mundo sabe dos malefícios das redes sociais.
O que eu quero é propor uma alternativa ao consumo frenético de conteúdo.
Diminuir a compulsão.
É muito provável que seja desafiador no início, quando você tiver que parar para ler um artigo mais denso, mais longo.
A inquietação e a distração podem te agitar durante a leitura.
E te fazer abandoná-la.
Sem problemas.
O artigo não será tragado pelo buraco negro dos conteúdos e você poderá retomar mais tarde.
Tenho certeza que esses obstáculos serão passageiros e você conseguirá recuperar o ritmo normal da vida.
Grave isso: recuperar o ritmo normal da vida. É o que quero te ajudar a conquistar.
Em termos de proposta de trabalho na internet, não estou fazendo nada novo, ao contrário.
A internet não é as redes sociais.
Estou apenas retornando ao velho blog.
Aqui eu posso te oferecer um material muito mais completo, mais profundo, do que no Instagram.
O meu perfil no Instagram será o canal de comunicação do que for produzido aqui, da construção de convivência e de amizade.
Não deixe de me seguir lá.
O meu blog é para
pessoas que acreditam no conhecimento como um caminho para o crescimento pessoal, para o amadurecimento.
É para quem busca e para quem encontra o que busca.
Nem todo conteúdo aqui será para você colocar em prática.
É claro que vou escrever artigos com finalidade prática.
Mas não apenas.
Você vai encontrar aqui materiais mais reflexivos, mais contemplativos, mais convidativos a introspecção.
Pois nem toda mudança interior vem do fazer.
Lembra daquela bela passagem: “Marta, Marta…”? Pois bem.
Você se interessa por psicologia?
Gosta de análises sobre como a realidade social e cultural interferem diretamente em nossa personalidade?
Busca meios para se desenvolver como ser humano?
Então favorite o blog de uma vez porque ele foi feito para você.
Como o blog vai funcionar, Dom Pedro?
Aqui eu vou abordar os múltiplos temas relacionados à psicologia, à cultura, à sociedade e ao desenvolvimento humano.
Os artigos serão organizados por categorias e com o tempo teremos um pequeno acervo.
Os artigos serão postados aos domingos.
Alguns artigos serão mais formatados para a internet, como este que está lendo agora.
Com uma dinâmica mais fluida.
Parágrafos curtos.
Outros, como disse há pouco, serão mais densos.
Quase acadêmicos.
Serão mais raros e serão direcionados para estabelecer uma conversa com colegas profissionais da psicologia.
O que não quer dizer que todas as outras pessoas estarão proibidas de ler.
Caminharemos juntos nesta jornada
Antes de fazer a minha última confissão, preciso dar uma instrução para acompanhar o blog.
No topo do site tem uma opção de login.
Faça o seu cadastro para receber as notificações dos posts e para saber dos projetos que estou desenvolvendo junto ao blog.
Além de receber descontos em produtos futuros.
Se você já me acompanha no meu perfil do Instagram me mande um DM comentando sobre os artigos, dando pitacos, sugestões e conversas sobre o conteúdo.
Inclusive sobre esse post inaugural.
Foi díficil escrevê-lo.
Confesso que adiei por insegurança.
Escrever é uma atividade fundamental para um terapeuta.
E eu sei que há muito o que melhorar e caminhar.
Mas, ao menos, demos o primeiro passo.
Continue o trabalho, vital para todos nós. Indicarei aos meus alunos.
Deus te abençoe, amigo.
Só falta agora os vídeos com o violão. O blog tá chique
Ficou ótimo. Parabéns!
Belo primeiro passo! Que seja o primeiro de muitos, o primeiro de um belo caminho!
Incrível! Conte comigo🫱🏽🫲🏻